quinta-feira, 2 de agosto de 2018

ADAPTABILIDADE À MUDANÇA





Face às exigências atuais esperadas a grande parte dos progenitores, cada vez mais é difícil à família nuclear manter o seu papel tradicional, vocacionado para um cuidadoso empenhamento na função parental e, consequentemente educativa, com um permanente auxílio e atenção aos filhos até à idade em que eles próprios também cumpram esta função.

Não obstante, é importante a família adaptar-se às necessidades e exigências inerentes ao desenvolvimento dos seus membros, respeitando a sua individualidade e consequentemente criando condições para o seu saudável crescimento, não se fixando em padrões rígidos. A família deve crescer e desenvolver-se como se tratasse de um organismo vivo, procurando mudar à medida que os seus elementos também mudam.

Como refere Isabel Andrade “trata-se de dar à criança a segurança e a liberdade necessárias para que aprenda a situar-se na sociedade e a enfrentar as dificuldades. É importante que os pais não sejam demasiado rígidos nem demasiado indecisos. Um amor cego que satisfaça todos os desejos da criança pode vir a favorecer uma toxicodependência ulterior. A criança habitua-se a ter tudo e não suportará a frustração quando for confrontada com dificuldades. Porque foi incitada para uma mentalidade de consumo, quando não é satisfeita de imediato, logo procurará compensar-se.”

Sofia Almeida
02/08/2018


Sem comentários:

Enviar um comentário