terça-feira, 11 de novembro de 2014

SINGULARIDADE DA PERSONALIDADE




Cícero, o filósofo, interrogava o universo para encontrar as raízes da sua realização pessoal. Falava no “desejo de cultivar a alma” e encontrava na filosofia, na religião, na arte, na literatura, na mitologia e nas doutrinas morais da época, a substância fundadora do seu eu mais profundo.

Hoje sabemos que tão ou mais importante que tudo isto é a família que temos e o código genético que herdámos. Se nos genes não existe o indivíduo todo, existe qualquer coisa determinante da personalidade que está presente desde o início.

Todos temos um idioma pessoal, uma originalidade que nos cabe descobrir, uma maneira muito própria de reagir aos desafios da vida. E é a consciência desta originalidade, desta singularidade que nos distingue, que nos ajuda a ser mais honestos connosco e com os outros.

Quanto mais conscientes estivermos de nós mesmos mais próximos estaremos do essencial. Seja ele o universo, a arte, a filosofia, a religião, um amigo ou toda a família.


Sofia Almeida

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