quinta-feira, 26 de julho de 2018

FAMÍLIAS: LAÇOS DE SANGUE E/OU LAÇOS DE TERNURA




O núcleo familiar é cada vez menos definido apenas pelos laços de sangue, mas também pelos laços de ternura desenvolvidos com a proximidade afetiva nas relações familiares

A evolução da sociedade impõe mudanças aos sistemas familiares e as novas formas de famílias determinam novos modelos de sociedade.

Transitamos para novos conceitos de família e para diferentes sistemas familiares, em que as novas gerações estão a ser formadas segundo padrões diferentes dos que nortearam o crescimento dos seus pais.

O casamento está a deixar de ser o ato fundador no início da vida adulta e está a passar a ser uma decisão de união para mais tarde, após o início de uma carreira profissional, em que a liberdade individual e a gratificação das relações está acima da formalidade da união, porque o que importa, é sermos felizes.

Cada vez mais, celibatários héteros e homossexuais procuram ter filhos sem parceiros do sexo oposto e decidem lançarem-se a sós na parentalidade, recorrendo à adoção, à inseminação artificial ou a empresas especializadas em maternidade de substituição, conhecidas como “barrigas de aluguer”, procurando desta forma evitar relações desgastantes, riscos nos negócios pessoais ou guerras intermináveis de direitos de custódias dos filhos.

As tecnologias de informação têm ajudado a revolucionar as possibilidades de constituir novas formas de família, nomeadamente a minorias sexuais, ajudando a ultrapassar as dificuldades em estabelecer relacionamentos mais estáveis e duradouros numa espécie de casamentos amigáveis, de afetos securizantes.

Sofia Almeida
26/07/2018

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