sexta-feira, 2 de agosto de 2013

SEGURANÇA NA ÁGUA



 


Segundo estudos da UNICEF os acidentes de viação são a principal causa de morte acidental e lesão infantil seguida dos afogamentos.
Em plena época balnear, nunca é demais relembrar as regras de segurança na água para os mais novos, prevenindo acidentes por submersão e afogamento.
As brincadeiras na água são sempre sinónimo de prazer e de brincadeira, mas para os adultos é tempo de redobrada atenção para com os mais pequenos.
Segundo a European Child Safety Alliance, as crianças estão cerca de cinco vezes mais expostas ao risco de morte por afogamento do que os adultos.
Em Portugal, todos os anos, dezenas de crianças morrem por submersão e afogamento, para além dos números oficiais de crianças que ficam gravemente incapacitadas.
Mas, ao contrário do que se pensa muitas vezes, não são as praias ou rios onde ocorrem maior número de acidentes, mas nos ambientes familiares, como as piscinas, lagos, banheiras, tanques, alguidares e outros recipientes que contenham pelo menos um palmo de água.
Estudos indicam que o primeiro dia de férias é o mais vulnerável a este tipo de acidentes decorrentes da natural curiosidade e ansiedade das crianças para o primeiro banho.
Proporcionalmente, a criança tem a cabeça mais pesada, desequilibra-se mais e tem menor perceção de avaliação do risco.
Submersa, a criança, em dois minutos tem perda de conhecimento e entre quatro a seis minutos ocorrem danos cerebrais irreversíveis.
De acordo com a Associação Para a Promoção de Segurança Infantil (APSI) a vigilância pode ser considerada a chave de toda a prevenção e dever ser feita por um adulto “presente” que saiba “reagir” em caso de acidente.
É essencial promover a existência de barreiras físicas para atrasar o acesso à àgua (cobrir/vedar piscinas, tanques) e promover o uso de auxiliares de flutuação adequados ao tamanho e ao peso da criança (colete de salvação e braçadeiras).
Atendendo a que a sobrevivência da criança depende diretamente do salvamento nos primeiros dez minutos depois do acidente por submersão, assume especial importância para os pais uma formação básica de socorrismo que ensine a restabelecer as funções vitais no mais curto espaço de tempo.
Cabe a nós, adultos, ensinarmos as regras de segurança na água aos mais novos para que possam brincar com prazer.

Não esqueça nunca:
  • Não perca as crianças de vista, nem sequer na banheira
  • Despeje toda a àgua de baldes, alguidares ou outros recipientes logo após a sua utilização
  • Dificulte o acesso às crianças à água, cobrindo ou vedando os locais de perigo
  • Coloque braçadeiras às crianças em águas paradas, transparentes e pouco profundas
  • Coloque coletes de salvação em águas agitadas, turvas ou profundas
  • Escolha praias vigiadas e cumpra a sinalização
  • Nunca nadar sozinho
  • Nadar paralelamente à margem
  • Nunca mergulhar de cabeça sem saber qual a profundidade da água
  • Aprender a fazer reanimação cárdio-respiratória
  • Ligar 112 em caso de emergência



 Sofia Almeida

Sem comentários:

Enviar um comentário